"eu jamais serei a mesma"

Se eu paro e penso sobre a meus últimos seis meses é difícil saber se foram sonho ou realidade. Passei todo esse tempo aprendendo, sentindo, descobrindo e, principalmente, vivendo. Nem tudo foi divertido e colorido. Tive meus dias em preto e branco (e não foram bonitos como as fotos em p&b). Claro que perto de toda a alegria que me cercava, relevei e passou.
Conheci tantas pessoas interessantes, diferentes e especiais. Aprendi muito com elas, com os lugares que conhecemos e com as histórias que vivemos.
Mas voltei para casa. Ansiosa e com a saudade apertando o peito (sobre saudade eu já falei =p)! Engraçado pensar que mesmo com tanta novidade, “caviar” e “foie gras”, eu sentia tanta falta do meu “arroz e feijão” de todo dia. E por arroz e feijão entendam: aqueles que me acompanham no dia a dia, nas horas mais difíceis e nas horas mais idiotas, em outras palavras, aqueles que sempre fizeram valer a pena.
Voltei eu mesma, sem grandes choques – nem no peso!! - e encontrei aqueles meus “old dramas” nos mesmos lugares, esperando por mim. Foi aí que eu descobri que ter novos planos era mais fácil quando eu estava longe. Mas também ficou claro que voltei diferente. Não gosto de afirmar que voltei “mudada” porque acredito que eu seja a mesma pessoa só que com novas ideias, planos e decisões. Tive tempo, vontade e razões para organizar as coisas, mudar o que era necessário, manter o que era indispensável e dispensar o que já não servia mais.
E agora estou escrevendo esse texto e ouvindo a Zélia Duncan cantar “e ninguém aqui vai notar que eu jamais serei a mesma” e me perguntando se alguém mais já notou...


PS: Este espacinho vai ficar reservado pra eu comentar a SAUDADE THESCONTROLADA que eu sinto dos meus amigos, Débora e Wendel, que ficaram para mais um tempo de luso-aventura. Amo vocês...

2 comentários:

  1. Mais é muito linda essa minha amiga mesmo! Saudade, flor!

    ResponderExcluir
  2. Gostos dos seus posts!
    Obrigado pelas publicações.
    Elessandro/Alfenas

    ResponderExcluir